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O prefeito de Camaquã se reuniu nesta terça-feira(2) com proprietários de áreas lindeiras à Barragem do Maria Ulguim, na Vila Aurora.  Ao lado do vice-prefeito Paulo Mecca, do engenheiro João Viegas, gerente de operação da AUD e de Everton Ulguim, topógrafo contratado para realização de novas medição da área, o prefeito garantiu aos 17 proprietários – todos produtores rurais – que o serviço de demarcação que está sendo feito tem por objetivo regulamentar oficial e definitivamente os espaços de cada um, bem como emitir as matrículas da áreas. João Carlos garantiu que a orientação dada por ele é de não haver, com a colocação da cerca, nenhum tipo de prejuízo aos donos das terras.  

A Barragem do Maria Ulguim, que pelo projeto inicial serviria para irrigação – como é a Barragem do Arroio Duro -, sofreu mudanças de objetivos em função da nova legislação, a qual prima pela segurança. Com a nova barragem passando a ser de contenção, diminui a área de alagamento prevista inicialmente. Operando, o limite do vertedouro diminui de 60,5 m para 52,2 m (a medição é feita tomando por base a altura médio da área com relação ao nível do mar). Outro dado que oferece uma ideia da diminuição da área alagada é relacionado à sua capacidade: de 4 milhões de metros cúbicos originais, cairá para 1,6 milhão de metros cúbicos.

Na reunião, o prefeito anunciou que assim que essa etapa for concluída, ele irá visitar os proprietários para resolver outras questões apontadas pelos moradores, como a necessidade de pontes, de estradas e de poços artesianos. “Uma coisa lhes garanto: tudo aquilo que foi tratado pelo ex-prefeito (Ernesto Molon) e que de fato for necessário, nós honraremos”, garantiu João Carlos aos presentes.

Obra está pronta

O projeto da Barragem do Maria Ulguim começou a ser executado em  2002, num investimento de R$ 7 milhões do Ministério da Integração Nacional. Responsável pelo projeto, a AUD – assim como já acontece com a Barragem do Arroio Duro – irá também administrar a Maria Ulguim. Viegas informa que a Barragem já está pronta e que para começar a operar depende agora da Licença de Operação (LO) a ser emitida pela Fepam. O documento deverá ser obtido tão logo seja concluído o plantio compensatório das áreas desmatadas.