A Campanha Nacional de Vacinação será realizada com definição de grupos prioritários para receber a vacina.
Objetivos
Reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.
Grupos prioritários para a vacinação:
Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos 11 meses e 29 dias)
Todas as gestantes em qualquer idade gestacional
Puérperas: Todas as mulheres no período até 45 dias após o parto
Trabalhadores da Saúde dos serviços públicos e privados
Povos indígenas
Indivíduos com 60 anos ou mais de idade
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
Os professores das escolas públicas e privadas
Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independente da idade.
A vacinação deste grupo deve ser realizada em todos os postos de vacinação. No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos que estão cadastrados para receberem a vacina. Caso no local de atendimento onde são atendidos regularmente não tenha um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação. Pacientes que são atendidos na rede privada ou conveniada, também devem buscar a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de vacinação durante a realização da campanha de vacinação.
A apresentação da prescrição médica será obrigatória para o grupo de comorbidade, durante a campanha.
Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal. Brasil 2019.
Categoria de risco clínico: |
Indicações |
Doença respiratória crônica |
Asma em uso de corticóide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave); DPOC; Bronquiectasia; Fibrose Cística; Doenças Intersticiais do pulmão; Displasia broncopulmonar; Hipertensão arterial Pulmonar; Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade. |
Doença cardíaca crônica |
Doença cardíaca congênita; Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; Doença cardíaca isquêmica; Insuficiência cardíaca. |
Doença renal crônica |
Doença renal nos estágios 3,4 e 5; Síndrome nefrótica; Paciente em diálise. |
Doença hepática crônica |
Atresia biliar; Hepatites crônicas; Cirrose. |
Doença neurológica crônica |
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica; Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; Deficiência neurológica grave. |
Diabetes |
Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos. |
Imunossupressão |
Imunodeficiência congênita ou adquirida Imunossupressão por doenças ou medicamentos |
Obesos |
Obesidade grau III. |
Transplantados |
Órgãos sólidos; Medula óssea. |
Portadores de trissomias |
Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras trissomias. |