Bairros Viégas, Centro e Dona Tereza são as áreas de maior risco.
O Centro de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de Camaquã divulgou, nesta sexta-feira (18), os principais focos do mosquito da dengue em Camaquã. As áreas de maior risco foram apontadas pelo Boletim Epidemiológico 1/2022 que apresentou a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti, bem como, a situação epidemiológica da dengue, febre de chikungunya e zika vírus.
Em 2018 foram identificadas 7 amostras positivas para Aedes Aegypti, 06 em 2019, 14 em 2020 e 20 em 2021. Já em 2022, até o final do mês de fevereiro, já foram identificados 10 endereços com foco do vetor, sendo eles nos bairros Centro, Viegas e Dona Tereza.
O Estado fechou o ano de 2021 com 16.057 casos suspeitos de dengue. Foram 10.156 casos confirmados, sendo 9.806 casos autóctones, outros 5.566 foram descartados e 58 continuam aguardando investigação. O RS teve 11 óbitos de dengue no ano de 2021.
Através do Informativo Epidemiológico de 19 de fevereiro de 2022, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS), divulgou que o Rio Grande do Sul registrou, até a Semana Epidemiológica (SE 06), 444 casos suspeitos de dengue. Dos casos registrados, 97 foram descartados e 212 continuam aguardando investigação.
Assim como no restante do país, os casos de dengue autóctones registrados no RS em 2022 apresentaram sintomatologia clássica, com prevalência de cefaleia, mialgia e febre na maioria dos casos.
O Centro de Vigilância em Saúde solicita a colaboração dos moradores para que não deixem água parada em pátios e residências para que não haja proliferação do mosquito.