Realizado na tarde desta quinta-feira, na sede do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), um encontro reuniu prefeitos da região – entre os quais o de Camaquã, João Carlos Machado - secretários municipais de saúde, diretores do HNSA e a 2ª Coordenadoria Regional de Saúde.
Na pauta dois assuntos predominaram: a futura instalação de uma unidade de tratamento intensivo (UTI) na instituição hospitalar local e o repasse para o Estado da obrigação com o custo do serviço de urgência e emergência realizado no HNSA.
O pagamento dos serviços dos serviços de emergência– a maior parte referente aos plantões dos profissionais médicos – é uma obrigação original do estado, mas vem sendo feito pelos treze municípios que compõem a região, que juntos direcionam R$ 405 mil mensais para o HNSA. Metade deste valor é bancada por Camaquã. Mesmo assim existe uma diferença de R$ 48 mil entre o custo real dos serviços (R$ 455 mil) e os valores repassados pelos municípios.
Conhecedora da realidade regional, a titular da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, Rosângela Dorneles, se colocou à disposição dos municípios na articulação junto à Secretaria Estadual da Saúde para a agilização do início do cumprimento da resolução. Primeiramente o assunto será tratado pelo Comitê Intergestor Bipartite. Depois ele será encaminhado para discussão no Colegiado Intergestor Regional. A previsão é de que essa tramitação seja feita em agosto e que já em setembro os repasses comecem a ser feitos pelo Estado.
A coordenadora também anunciou a decisão do governo estadual de passar a custear mil leitos de UTI. Dez destes leitos são destinados para Região Centro Sul, onde a instalação de uma unidade no HNSA já está sendo amadurecida. A princípio o custo de instalação, cujo estudo do projeto foi encomendado pelo Estado ao HNSA, deverá ser bancado pelos governos federal e estadual.
Valor será bem aproveitado, diz secretário
O secretário municipal da Saúde, Robson Marques viu importante avanços no encontro desta quinta-feira, principalmente no que se refere ao fim dos repasses do município para um serviço que por certo é o Estado que sempre deveria arcar. “Tenham certeza que esse valor que hoje Camaquã compromete com urgência e emergência será muito vem usado para outros custos e investimentos na saúde local”, antecipou o secretário, que também comemorou o início da concretização da UTI local.