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Após o protesto realizado nesta quinta-feira (2) por moradores da Vila Assomuca, que interromperam o trânsito na Ponte do Duro para pedir a imediata mudança das famílias que ali vivem para o Loteamento das Flores, o prefeito em exercício Paulo Mecca recebeu, na manhã desta sexta-feira (3), uma comissão indicada pelos manifestantes. Mecca, que tinha ido ao local no momento do manifesto e ouvido os moradores, reiterou o empenho do governo municipal em tentar uma solução junto ao órgão financiador das casas para que em breve se inicie a ocupação.

Formado por 101 moradias, o Loteamento das Flores, localizado na parte leste da cidade, possui 71 das casas praticamente concluídas. A construção do condomínio foi a forma encontrada pelo município para abrigar os moradores da Vila Assomuca, após assinatura de Termo de Ajustamento com o Ministério Público de Camaquã. O local está numa área de Preservação Permanente (APP).  

Na reunião desta manhã, no Gabinete do Poder Executivo, além de dez representantes dos moradores, participaram os secretários José Adolfo Castro (Infraestrutura), Josiane Longaray (Trabalho e Ação Social), Valter Luis de Barros (Fazenda), o vereador Marco Longaray e a procuradora municipal Lilian Bartz, além da assistente social Ana Gomes.

No encontro, Paulo Mecca e José Adolfo reafirmaram que a liberação das casas não depende da administração: “É a Caixa (Federal) que fiscaliza e determina a liberação de cada etapa da obra e isso precisa ser respeitado”, disse o secretário da Infraestrutura ao completar que todas as exigências feitas pelo órgão financiador vêm sendo cumpridas.

Diante da ameaça de invasão feita por moradores em caso de as casas não serem entregues até o dia 10 deste mês, José Adolfo foi taxativo: “É a pior das decisões a ser tomada, pois ai sim, se corre o sério risco de o município ter que devolver os recursos aplicados até aqui à Caixa e inclusive o pessoal perder o direito às casas”.

Caixa fará vistoria segunda-feira  

Um contato nesta manhã do prefeito interino com a superintendência da CEF, de Pelotas, definiu a vinda de técnicos da instituição à Camaquã, na segunda-feira. Os funcionários irão avaliar o andamento das obras. Também nesta manhã ficou acertada uma reunião para esta tarde e outra para segunda-feira (6), entre moradores e uma equipe da SMTAS para escolha dos critérios de definirão quais os moradores ocuparão as primeiras 71 casas a serem entregues.

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Assessoria de Comunicação Social Governo Municipal

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