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O “Projeto Imigração Pomerana em Camaquã”, da Secretaria municipal da Cultura e Turismo, tem por objetivo a conscientização das atuais e futuras gerações para a importância do estudo e a multiplicação de conhecimentos da colonização deste povo. Coordenado pela servidora Zuleica Nunes, o projeto teve sequencia no último final de semana, durante a 30ª Festa do Colono.

O espaço foi visitado no sábado (27) pelo prefeito João Carlos e pelo seu vice Paulo Mecca, pelo prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli e pelo secretário dos Tranportes Paulo dos Santos. Eles foram recepcionados pela secretária da Cultura, Marla Crespo.    

Além dos documentos, histórias, livros, vestuários e  instrumentos colocados à mostra, o estande teve a presença do historiador e grafologista José Carlos Heinemann, que contou passagens da vinda e instalação dos pomeranos no Rio Grande do Sul.

Tendo sua condição política alterada muitas vezes através dos séculos, os pomeranos tiveram seu território dividido entre a Polônia e a Alemanha. Foram perseguidos por os bárbaros vikings, suecos, poloneses, alemães e  atravessaram as 1º e 2ª guerras mundiais. Além disso, altos impostos e a crescente pobreza incentivaram a emigração.  

No Brasil novos desafios, com perseguições de toda ordem. Em 1939, a campanha nacionalista do governo Getúlio Vargas fechou escolas e igrejas pomeranas, prendeu pastores e proibiu o uso da língua originária.

O Rio Grande do Sul,  Santa Catarina e o Espírito Santo são os estados que mais concentram colônia pomeranas no Brasil.